Abrigo
Repetiam-lhe que estava errado. Parou, cansado de
discutir. Devagar, regressou ao automóvel. Desiludido, sentou-se ao volante.
Vinte e dois anos. Era um jovem velho. Vagueou o dia inteiro. Buscava um canto
isolado.
Aceitara uma missão impossível. Abraçara-a com amor
infinito.
Um cão aproximou-se, rastejando. Sofredor, perscrutava a
noite. Acariciou-o, e ele tremeu.
– Não tenhas medo – disse-lhe.
Sem comentários:
Enviar um comentário