Roseiral
O meu tio comia pipocas como se não houvesse amanhã. Escondia-se no refúgio, no meio das rosas, apesar dos espinhos, e saciava-se.
O problema foi que, naquele dia,
uma pipoca se lhe atravessou no gorgomilo e a solução foi carregá-lo para o hospital. E se ele era pesado, quando
se debatia. Foi tratado por um
médico jovenzinho, que o fez sofrer.
Enraivecido e dolorido, chegou a casa, pegou no martelo e o roseiral tornou-se num ser desmembrado.
Quita Miguel
Desafio nº 110 – 8 palavras obrigatórias
Sem comentários:
Enviar um comentário